Exposição coletiva dos Mestrandos do PPGAV
A Exposição “Há... vezes penso”, foi aberta no 05.09.2010, na Galeria Cañizares, EBA/UFBA O coletivo de artistas esteve formado por 07 mestrandos, sob a curadoria do Prof. Dr. Ricardo Barreto Biriba.
A Exposição “Há... vezes penso”, foi aberta no 05.09.2010, na Galeria Cañizares, EBA/UFBA O coletivo de artistas esteve formado por 07 mestrandos, sob a curadoria do Prof. Dr. Ricardo Barreto Biriba.
Foto-síntese para flores mortas é uma tentativa de trazer à tona uma visualidade que não dialogue apenas a questão da representação de signos urbanos, mas pelo desejo de evidenciar através de um recorte, objetos quase invisíveis, insignificativos materialmente, sem importância diante da dinâmica materialista da metrópole em constante transformação. Registrar esse fugaz refugo poético como anseio de “restabelecer” um espaço onírico dentro de um regime racional funcionalista instituído e legitimado pela urbe. A Instalação tem como objeto referencial um ponto de ônibus da empresa JC Decaux, que foi importado para Salvador durante a gestão do prefeito, na época, Antônio Imbassaí, a fim de substituir os antigos abrigos feitos de concreto armado.
O título faz menção em forma de metáfora, as flores e folhas mortas que vão se depositando sobre a superfície do vidro do ponto, caídas de uma árvore que se encontra ao lado. A fotografia é uma das linguagens utilizada na instalação, registrando pela luz (condição irrefutável da fotografia), o depósito das flores que fizeram dali seu túmulo. A analogia poética entre fotografia e fotossíntese está no uso comum da luz e suas implicações no processo de gêneses que cada uma estabelece de forma diferenciada como a vida (existência) e a morte (recorte). Se para viver as plantas precisam de Luz, o mesmo pode - se dizer quanto à condição de existência da imagem fotográfica.
Este texto está lindo e as fotografias também. Trabalho merecedor de reconhecimento. Sucesso meu amor!!!!
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